O mito de O estudo da China
Tradução de The China Study Myth, de Denise Minger, março de 2012.
(http://www.westonaprice.org/health-topics/abcs-of-nutrition/the-china-study-myth/)
Traduzido por Renato Alves.
Falhas na Bíblia vegana
O ano de 2006 foi marcado por um evento que sacodiu o mundo da nutrição (bem como as muralhas dos Alimentos Integrais): o lançamento do The China Study, por T. Colin Campbell. Impresso por uma pequena editora conhecida por outras obras científicas esplêndidas, como The Psychology of the Simpsons[A psicologia de Os Simpsons] e You Do Not Talk About Fight Club [Não venha falar do Clube da Luta], o livro de Campbell rapidamente passou de boca a boca e subiu em velocidade recorde para as alturas de campeão de vendagem, com suas vendas excedendo meio milhão de cópias até o momento.
A premissa é de que todos os alimentos de origem animal, desde Chicken McNuggets a um filé de salmão selvagem, são responsáveis pelas enfermidades modernas, como doenças cardíacas e câncer. Tais doenças, alega o livro, podem genericamente ser prevenidas ou até mesmo curadas, abstendo-se de produtos de origem animal e consumindo uma alimentação de alimentos de origem vegetal, integrais, não processados.
Embora esta tese impressionante seja difícil de ser engolida, o livro parece convincente, por causa de suas referências exaustivas e a lista de credenciais do autor, incluindo um PhD em Cornell, autoria de mais de trezentos artigos científicos e décadas de experiência em pesquisa direta. Talvez não surpreendentemente, O estudo da Chinafoi rapidamente absorvido pela comunidade vegana como uma bíblia para todas as obras, a palavra final sobre o malefício dos alimentos de origem animale a prova irrefutável de que uma alimentação exclusivamente de produtos de origem vegetal é melhor para a humanidade. Desespero aos adoradores de carne de todos os cantos (principalmente aos que gostam de discutir por passatempo), já que debates tórridos com veganos são, agora, terminados com uma simples sentença: “Vá ler O estudo da China!”
Entretanto, a despeito das declarações “preto-no-branco” sobre os produtos de origem animal (e seus argumentos aparentemente bem referenciados), O estudo da Chinanão é um trabalho com vigor científico. Como veremos neste artigo, as alegações mais amplamente repetidas no livro, principalmente as em relação à pesquisa de Campbell sobre câncer e os resultados do Projeto China-Cornell-Oxford, são vítimas de viés seletivo, escolha por critérios muito duvidosos e má interpretação terrível de dados.
Proteína animal causa câncer?
As sementes da dúvida sobre alimento de origem animal foram plantadas, pela primeira vez, na carreira de Campbell, enquanto ele trabalhava nas Filipinas, em um projeto de auxílio a combate contra desnutrição. Um colega o informou a respeito de uma tendência impressionante: câncer de fígado afligia os filipinos mais abastados em uma taxa muito maior do que suas contrapartes menos prósperas, um fenômeno que, não obstante uma montanha de outras diferenças de estilo de vida, acreditouCampbell estar relacionado a seu maior consumo de proteína animal[1]. Fortalecendo suas suspeitas, Campbell também ficou sabendo de um estudo recente,na Índia, mostrando que ingestão elevada de proteína incitava câncer hepático em ratos, ao passo que baixa ingestão de proteína parecia preveni-lo[2]. Intrigado por esta pérola, vinda de muito pouca pesquisa, Campbell decidiu ele mesmo investigar o papel da nutrição no desenvolvimento do câncer, uma empreita que terminou durando muitas décadas e produzindo mais de cem publicações (nenhuma delas pertencente ao Clube da Luta[3]).
O estudo da China retomou as descobertas de Campbell com poderosa simplicidade. Em uma série de experimentos, Campbell e sua equipe expuseram ratos a níveis elevados de aflatoxina, um carcinogênio produzido por fungos que crescem em amendoim e milho, e, então, alimentou os animais com comida contendo níveis variáveis de proteína caseína do leite. Estudo após estudo, os ratos consumindo apenas 5% de suas calorias totais na forma decaseína não desenvolveram tumor, enquanto que ratos consumindo 20% de suas calorias com caseína desenvolveram crescimentos anormais que marcaram o início de câncer hepático. Como Campbell descreveu, ele poderia controlar o câncer naqueles roedores, “como se operando um interruptor de luz, ligando-a e desligando-a”, simplesmente alterando a quantia de caseína que eles ingeriam[4].
A despeito das descobertas perturbadoras, Campbell não estava pronto para declarar toda proteína como uma ameaça à saúde pública e colar no corredor de pasta de amendoim o selo de Mr. Yuk . Acabou que a proteína animal, pelo que parecia, era a única vilã abominável. Em diversos de seus experimentos, quando os ratos expostos a aflatoxina eram alimentados com proteína de trigo ou de soja, no lugar da caseína, eles não desenvolviam qualquer tipo de câncer, mesmo em 20%de nível, o que provou ser tão maligno, no caso da caseína[5].Parecia que estas proteínas de origem vegetal não eram apenas aprovadas pela PETA, mas também, as menos prováveis a transformarem fígados de ratos em fábricas de tumores.
Estas descobertas levaram Campbell a sua conclusão firme e famosa: toda proteína de origem animal, mas não a de origem vegetal, poderia promover, bastante por si mesma, crescimento de câncer. Fuja do espetinho! Corra para o tofu!Mas, conforme diversos críticos apontaram [6,7], tal declaração era assentada em algumas cambalhotas de lógica (e, talvez, algumas piruetas de ilusão). Os efeitos da caseína, especialmente quando isolada, separada de outros componentes do laticínio que geralmente trabalham em sinergia, não pode ser generalizada a todas as formas de proteína do leite, muito menos todas as formas de proteína de origem animal. Um número expressivo de estudos mostra que outra importante proteína do leite, o soro, suprime sistematicamente o crescimento tumoral ao invés de promovê-lo, provavelmente devido a sua habilidade de elevar os níveis de glutationa [8,9].Outro estudo de Campbell sugere que proteína de peixe atua como estimuladora de câncer, quando comparada com o óleo de milho, mas não, quando comparada com o óleo de peixe, salientando a importância do contexto alimentar (e a característica dos óleos vegetais de seremsempre terríveis) [10].
E o pulo-do-gato: um dos experimentos mais relevantes de Campbell, o qual, infelizmente, não recebeu menção em in O estudo da China, mostrou que, quando glúten de trigo é suplementado com lisina, para compor uma proteína completa, ele se comporta exatamente como a caseína, na promoção de crescimento de tumor [11].Isto significa que a proteína de origem animal não possui alguma espécie de habilidade mística de estimular câncer, por mera virtude de sua origem, vinda de uma criatura consciente, mas somente que uma gama completa de aminoácidos fornece as unidades de construção corretas para crescimento, seja para células malignas, seja para saudáveis. E, como qualquer vegano que for perguntado “De onde você obtém suas proteínas?” pela octocentésima vez responderá, até mesmo a alimentação composta exclusivamente de produtos de origem vegetal supre proteína de maneira completa, através das diversas misturas de legumes, grãos, castanhas, verduras e outros itens considerados veganos. Teoricamente, uma refeição de arroz com feijão oferece os mesmos assim chamados aminoácidos estimuladores de câncer que a proteína de origem animal o faz. Deveras, os experimentos de Campbell perdem sua relevância, no contexto de uma alimentação normal, do mundo real, oposta ao cardápio purificado, composto apenas de caseína, açúcar e óleo de milho que seus ratos comeram.
Mas isto é apenas a ponta do iceberg proteináceo. Em seu artigo de setembro de 2010, The Curious Case of Campbell’s Rats [O curioso caso dos ratos de Campbell] [12], Chris Masterjohn aventurou-se para além das páginas bem iluminadas de O estudo da Chinapara explorar os cantos obscuros das publicações de Campbell em primeira mão. E o que ele encontrou, em relação aos ratos alimentados com baixo teor de proteína, foi um clamor das descrições do mundo das fantasias que lemos no livro. Embora os ratos consumindo uma alimentação rica em caseína realmente desenvolvessem câncer, conforme descrevera Campbell, aqueles nos grupos que consumiam baixa quantidade da mesma proteína do leite, retratados como com olhos francamente brilhantes e recobertos de luz em O estudo da China, estavam sofrendo de algo ainda pior. Na verdade, a pesquisa de Campbell mostrou que uma alimentação pobre em proteína aumenta a toxicidade aguda da aflatoxina, resultando em genocídio celular e morte prematura. Pelo fato de a carência protêica impedir o fígado de realizar com êxito suas funções desintoxicantes, menos aflatoxina é convertida em metabólitos causadores de câncer, mas o resultado final é dano aos tecidosintenso (e, no final das contas, fatal).
Mesmo a pesquisa da Índia que despertou o interesse de Campbell na relação alimentação-câncer mostrou que ratos sob alimentação com baixa quantia de caseína estavam morrendo em uma freqüência perturbadora, enquanto que aqueles sob alta quantia de proteína, embora eventualmente com tumores, estavam, ao menos, vivos [13] (Desta forma, é de se espantar que O estudo da China promova uma alimentação baseada em produtos de origem vegetal para prevenção de câncer, quando a morte é igualmente atuante e mais freqüente).
Mais dicas para compreensão do caso caseína-câncer vêm de outro estudo indiano, publicado no final da década de 1980, examinando os efeitos da proteína, ao invés de em ratos, em macacos expostos a aflatoxina[14]. Assim como o experimento de Campbell, os macacos foram alimentados com comida contendo ou 5% ou 20% de caseína, mas com uma diferença importante: ao invés de serem entuchados com uma dose astronomicamente alta (e irreal) de aflatoxina, os macacos eram expostos a doses menores, diárias, simulando uma situação do mundo real, onde a aflatoxina é consumida rotineiramente em pequenas quantias, presentes em alimentos contaminados. Em um caso fabuloso de revertério científico, este estudo mostrou que eram os macacos sob baixa quantia de proteína que desenvolviam câncer, enquanto os macacos com quantia alta desfrutavam de ausência de tumores.
Este aparente paradoxo destaca um problema maior na pesquisa de Campbell com ratos: o nível de exposição à aflatoxina é fundamental em como a proteína afeta o crescimento de câncer. Quando a dose de aflatoxina é nas alturas, os animais consumindo alimentação pobre em proteína não desenvolvem câncer, porque suas células estão muito ocupadas, morrendo em massa, enquanto que animais consumindo quantia maior de proteína ainda estão se alimentando o suficiente para o provimento de unidades alimentares de construção para o crescimento de células, seja saudáveis, seja cancerosas. Quando a dose de aflatoxinaé mais moderada, os animais se alimentando com baixo teor protêico desenvolvem câncer, enquanto suas contrapartes com grande quantidade de proteína permanecem com saúde muito boa.
Em síntese, a propaganda do medo da proteína animal emO estudo da Chinaadvém de ciência brutalmente mal concebida. O que os experimentos com ratos de Campbell realmente mostrou não foi que proteína de origem animal é ummacro-nutriente vingativo, promotor de desgraças, mas o seguinte:
1. Proteína de alta qualidade promove crescimento celular, não importa sua origem.
2. Carência de proteína prejudica a capacidade de o fígado desintoxicar o organismo de substâncias perigosas.
3. Com doses mais realistas de aflatoxina, a proteína é, na verdade, enormemente protetora contra câncer, enquanto que alimentação com restrição protêica provou ser nociva.
O verdadeiro Estudo da China mostrou que alimentos de origem animal estão relacionados com doenças?
O estudo da Chinadedicou apenas um capítulo ao estudo que lhe dá o nome, mas isto não significa que não foi aquela “maravilha”. Também conhecido como Projeto China-Cornell-Oxford, O estudo da Chinafoi um enorme empreendimento epidemiológico, examinando alimentação e padrões de doenças na área rural da China, um projeto aclamado como “o ponto máximo da epidemiologia” pelo jornal The New York Times. Englobando sessenta e cinco condados e reunindo dados de colossais cento e sessenta e sete variáveis, gerou mais de oito mil correlações estatísticas significativas entre nutrição, fatores de estilo de vida e uma variedade de doenças[15].
Embora um projeto de tamanha envergadura encontre, inevitavelmente, algumas ligações contraditórias e sem nexo causal, Campbellassevera, em seu livro, que os dados genericamente apontam em uma direção: “Pessoas que se alimentavam prioritariamente com alimentos de origem animal contraíam, em maior parte, doenças crônicas”e “Pessoas que se alimentavam prioritariamente com alimentos de origem vegetal eram as mais saudáveis e tendiam a evitar doenças crônicas” [16]. Não obstante, como ecoa do âmago dos estatísticos de todos os lugares, correlação não se equivale a causação, tais associações, junto com a outra pesquisa de Campbell, supostamente estipulam a afirmação convincente de que alimentos de origem animal são incontestavelmente nocivos.
Mas os resultados de O estudo da Chinaforam realmente uma confirmação faiscante em prol da alimentação à base de produtos de origem vegetal?
Parece que esta conclusão se baseia, em grande parte, em variáveis do sangue questionáveis, ao invés de, na verdade, em alimentos. Em seu livro, Campbell declara que ele e sua equipe de pesquisa “descobriram que um dos mais fortes preditores de doenças ocidentais era o colesterol sangüíneo” [17] e prossegue, tratando o colesterol como um representante do consumo de alimentos de origem animal. Ao longo deste capítulo, vimos saber que os dados de O estudo da Chinaencontraram associações entre colesterol e muitos cânceres, assim como colesterol e ingestão de proteína de origem animal, implicando que proteína de origem animal e os referidos cânceres devem estar intimamente ligados um com o outro.
Mas, porque o colesterol pode ser influenciado por inúmeros fatores não relacionados a alimentação e pode, ainda, elevar-se ou decair, em função de doenças, examinar a relação entre o alimento em si e suas conseqüências à saúde é provavelmente mais informativo do que usar colesterol como um intermediário sobrecarregado de trabalho e instável. Entretanto, a relação direta entre proteína de origem animal e doenças não é debatida em O estudo da China, por uma razão monumental: tal relação não existe. Um exame dos dados do Estudo da China original mostra praticamente nenhuma correlação estatisticamente significante entre qualquer tipo de câncer e ingestão de proteína de origem animal [18]. Apenas proteína de peixe se correlaciona positivamente, mas, provavelmente, não casuisticamente, com um pequeno número de cânceres: câncer nasofaríngeo, uma doença rara que afeta uma em cada sete milhões de pessoas; câncer de fígado, que aparece em regiões de consumo de peixe, porque a aflatoxina prolifera-se em áreas úmidas, próximas a água; e leucemia, que está provavelmente relacionada a outros elementos do estilo de vida industrializado, associado a regiões costeiras (e, portanto, ao consumo de peixe) em O estudo da China [19].
Ironicamente, quando olhamos uma proteína de origem vegetal, a qual O estudo da Chinaargumenta tão veementemente ser protetora contra câncer, encontramos quase três vezes mais correlações positivas com diversos cânceres do que o fazemos com proteína de origem animal, incluindo câncer de cólon, retal e esofágico [20]. De maneira semelhante, para os casos de doenças cardíacas e derrame, proteína de origem vegetal possui correlação positiva, enquanto que a de origem animal e de peixe possuem negativa ou próxima à neutralidade, significando que os consumidores de alimento de origem animal, nas áreas rurais da China, quando muito, têm menos doenças cardiovasculares do que seus amigos mais vegetarianos.
Mas o assunto se torna ainda mais interessante, quando olhamos alguns artigos científicos revisados por especialistas, gerados pelos dados de O estudo da China, muitos dos quais são co-escritos pelo próprio Campbell. Assim como a pesquisa sobre a caseína, as descobertas deO estudo da China, como descritas no livro de Campbell, são um pulo, um salto e dezoito mil pequenos vôos de distância do que a pesquisa original diz. Embora o trigo não receberaqualquer menção no capítulo de O estudo da China, Campbell, na verdade, descobriu que o consumo de trigo, em contraste absoluto com o arroz, está fortemente associado com índices mais altos de insulina, triglicérides, doenças cardíacas coronárias, derrame e doença cardíaca hipertensiva nos dados de O estudo da China, muito mais do que qualquer outro alimento [21,22]. Da mesma forma, em um artigo de 1990, Campbell concedeu que “nem colesterol total do plasma, nem colesterol LDL estão associados a doenças cardiovasculares” nos dados de O estudo da China, e que “diferenças geográficas na mortalidade por doenças cardiovasculares na China são causadas prioritariamente por outros fatores que não colesterol consumido ou presente no plasma”, revelando que nem mesmo o amado intermediário colesterol poderia cumprir as expectativas de suas acusações como causa de doenças cardíacas [23].
E, para salvar o melhor para o final, outro artigo do próprio Campbell, publicado meros dois anos antes de O estudo da Chinachegar às estandes de vendas, declara categoricamente que, não obstante as alegações de Campbell a respeito da saúde superior de chineses rurais com hábitos próximos aos veganos, são, em grande parte, comunidades vegetarianas, no interior do país, que possuem os maiores de todos os riscos de mortalidades e morbidades e que possuem os mais baixos índices de colesterol LDL [24]. Talvez, a lição aqui é a mesma que colhemos dos ratos de Campbell: é extremamente ficar doente, quando você está morto!
Pontos principais
Apesar de sua crescente popularidade (econfirmações apaixonadas por convertidos veganos de alta notoriedade pública, como Bill Clinton), O estudo da Chinaé,de diversas formas, mais um trabalho de ficção do que um santo graal nutricional. O livro semeou diversos mitos sobre os perigos da proteína de origem animal e dos resultados verdadeiros do próprioO estudo da China, mitos que facilmente se ruem a um olhar mais examinador. Mas, apesar de tudo, continuam a escorrer para a tendência predominante de opinião e a ganhar crescente publicidade.
Se há algo de positivo a se extrair do livro de quatrocentos e dezessete páginas, é a promoção da alimentação integral e a conseqüente eliminação de óleos vegetais, xarope de milho com alto teor de frutose, grãos refinados e outros produtos industriais que tendem a desalojar comida de verdade de nossos cardápios modernos. Mas aqueles procurando literatura científica de calibre mais elevado, A psicologia de Os Simpsons é, provavelmente, uma leitura mais satisfatória (e mais amistosa aos produtos de origem animal).
Adendo
O esquadrão médico da alimentação baseada em produtos de origem vegetal:
Dean Ornish, médico: Limita açúcar, xarope de glicose, farinha refinada, margarina, óleos vegetais, álcool e alimentos processados com mais do que dois gramas de gordura. O programa também prega cessar de fumar, apoio de companheiros, controle de distresse e exercícios.
Caldwell Esselstyn, médico: Proíbe óleos vegetais, grãos refinados, farinha refinada, produtos feitos com farinha enriquecida, como pães, massas, biscoitos e massas assadas. Utiliza a estatina para levar o índice de colesterol dos pacientes abaixo de 150.
John McDougall, médico: Restringe a farinha refinada, grãos refinados, cereais açucarados, refrigerantes, carboidratos processados, suco de frutas e óleos vegetais.
Neal Barna R. D., médico:Proíbe óleos vegetais, alimentos altamente glicêmicos, xarope de milho com alto teor de frutose, adoçantes calóricos e amidos fritos, como batatas fritas.
Joel Fuhrman, médico: Elimina alimentos refinados, inclusive óleos vegetais.
Livrar-se de alimentos de calorias vazias e refinados, principalmente óleos vegetais, o denominador comum em todas estas prescrições à base de alimentos de origem vegetal, trará melhoras para quase todo mundo. Em longo prazo, sem alimentos de origem animal ricos em nutrientes, surgirão carências.
Referências:
1. Campbell, T. Colin, PhD, with Thomas M. Campbell II .O estudo da China: Startling Implications for Diet, Weight Loss, and Long-Term Health. Dallas: BenBella Books, 2004, p. 36.
2. Ibid, p.36.
3. Ibid, p. 48.
4. Ibid, p. 60.
5. Ibid, p. 59.
6. Masterjohn, Chris. “The Truth About The China Study.” http://www.cholesterol-and-health.com/China-Study.html
7. Colpo, Anthony. “The China Study: More Vegan Nonsense!” http://anthonycolpo.com/?p=129
8. Bounous G., et al. Whey proteins in cancer prevention. Cancer Lett. 1991 May 1;57(2):91-4.
9. Hakkak R., et al. Diets containing whey proteins or soy protein isolate protect against 7,12-dimethylbenz(a)anthracene-induced mammary tumors in female rats. Cancer Epidemiol Biomarkers Prev. 2000 Jan;9(1):113-7.
10. O’Connor, T.P. et al. Effect of dietary intake of fish oil and fish protein on the development of L-azaserine-induced preneoplastic lesions in the rat pancreas. J Natl Cancer Inst. 1985 Nov;75(5):959-62.
11. Schulsinger, D.A., et al. Effect of dietary protein quality on development of aflatoxin B1- induced hepatic preneoplastic lesions. J Natl Cancer Inst. 1989 Aug 16;81(16):1241-5.
12. Masterjohn, Chris. “The Curious Case of Campbell’s Rats—Does Protein Deficiency Prevent Cancer?” September 22, 2010. http://www.westonaprice.org/blogs/cmasterjohn/2010/09/22/ the-curious-case-of-campbells-rats-does-protein-deficiency-prevent-cancer/
13. Madhavan, T.V. and C. Gopalan. “The effect of dietary protein on carcinogenesis of aflatoxin.” Arch Pathol. 1968 Feb;85(2):133-7.
14. Mathur, M. and N.C. Nayak. “Effect of low protein diet on low dose chronic aflatoxin B1 induced hepatic injury in rhesus monkeys.” Toxin Reviews. 1989;8(1-2):265-273.
15. Campbell, p. 73.
16. Ibid, p. 7.
17. Ibid, p. 77.
18. Junshi C., et al. Life-style and Mortality in China: A Study of the Characteristics of 65 Chinese Counties. Oxford: Oxford University Press, 1990.
19. Minger, Denise. “A Closer Look at O estudo da China: Fish and Disease.” June 9, 2010. http://rawfoodsos.com/2010/06/09/a-closer-look-at-the-china-study-fish-and-disease/
20. Minger, Denise. “O estudo da China: Fact or Fallacy?” July 7, 2010. http://rawfoodsos.com/2010/07/07/the-china-study-fact-or-fallac/
21. Gates J.R., et al. “Association of dietary factors and selected plasma variables with sex hormone-binding globulin in rural Chinese women.” Am J Clin Nutr. 1996 Jan;63(1):22-31.
22. Fan W.X., et al. “Erythrocyte fatty acids, plasma lipids, and cardiovascular disease in rural China.” Am J Clin Nutr. 1990 Dec;52(6):1027-36.
23. Ibid.
24. Wang Y., et al. “Fish consumption, blood docosahexaenoic acid and chronic diseases in Chinese rural populations.” Comp Biochem Physiol A Mol Integr Physiol. 2003 Sep;136(1):127- 40.
This article appeared in Wise Traditions in Food, Farming and the Healing Arts, the quarterly magazine of the Weston A. Price Foundation, Spring 2012.
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